Canggu, a capital dos nômades digitais em Bali
- blogviajantee
- 11 de out.
- 3 min de leitura
Um roteiro de meio dia por Canggu e arredores, visitando um dos mais importantes templos de bali, e conhecendo um dos locais com os melhores cafés e beach clubs de Bali.
Localizada no sudoeste de Bali, Canggu é uma pequena vila costeira com pouco menos de 7 mil habitantes. Há apenas algumas décadas, a região era uma área rural e pacata, conhecida principalmente por seus vastos campos de arroz e por ser uma vila de pescadores. Com o tempo, o local se transformou e se tornou um dos destinos mais vibrantes de Bali. Hoje, Canggu é um verdadeiro paraíso para os nômades digitais, que encontram na vila o ambiente ideal para trabalhar em cafés descolados, viver perto do mar e desfrutar de uma vida noturna animada.
Depois de realizarmos um tour para conhecer a Ilha de Komodo, retornamos a Bali através do Aeroporto de Dempasar. Chegamos ao aeroporto já no início da noite, logo optamos por tomar um transporte do aplicativo Gojek (no valor de 324 mil rupias) até nosso marivolho hotel, o Annupuri Villas Bali, próximo da região de Canggu. Um pouco cansados do voo e do intenso dia, optamos por iniciar nosso roteiro por Canggu apenas no dia seguinte.
Acordamos não tão cedo nesse dia e tomamos um delicioso café da manhã flutuante na piscina privativa do nosso hotel. Por volta do meio dia, pegamos a scooter que havíamos reservado na recepção do nosso hotel mesmo (no valor 120 mil rupias para um dia). Com a scooter, pegamos a estrada, e após 15 minutos já nos aproximávamos do nosso primeiro destino na região de Canggu, o Templo de Tanah Lot (Pura Tanah Lot). Esse santuário é um dos mais significativos templos hindus de Bali, conhecido por sua localização impressionante em um rochedo à beira-mar.
O Tanah Lot, que na língua balinesa se traduz como "terra no mar", teve sua construção iniciada no século XVI. A autoria de sua fundação é creditada a Dang Hyang Nirartha, um eminente sacerdote hindu que explorou a região costeira sul de Bali. Segundo a lenda, ao deparar-se com a beleza daquele cenário, ele optou por meditar sobre a rocha. Pescadores da região, ao notarem sua chegada, ofertaram-lhe presentes. Nirartha, tocado pela fé deles, sugeriu que erguessem ali um santuário para reverenciar Dewa Baruna, o deus dos oceanos e para salvaguardar o templo de entidades malignas, Nirartha teria criado uma enorme serpente marinha, que passou a ser a guardiã do local. A entrada para o complexo do templo requer o pagamento de 75 mil rúpias por pessoa. Após uma breve caminhada, chegamos próximo ao templo, que fica literalmente dentro do mar e só pode ser visitado durante a maré baixa. Turistas só podem se aproximar da caverna em sua base, já que a entrada no templo principal é reservada apenas para os hindus balineses. Porém, tivemos que nos contentar em tirar fotos do templo a distância, visto devido à maré alta, não pudemos nos aproximar.
Depois de passar cerca de uma hora no Templo de Tanah Lot, seguimos por 11 quilômetros até chegar ao La Brisa, um dos beach clubs mais famosos de Bali. Situado à beira-mar na Praia de Batu Mejan, o local se destaca pela sua arquitetura rústica e charmosa, construída com a madeira de mais de 500 barcos de pesca antigos. Chegamos perto do meio-dia e decidimos almoçar por lá. Saboreamos um delicioso almoço e degustamos coquetéis incríveis. É verdade que os preços de comida e bebida no La Brisa não são os mais baratos, mas a experiência vale muito a pena, tornando-o um lugar de visita obrigatória para quem está na região de Canggu.
Nossas últimas horas em Canggu e Bali foram utilizadas para relaxar na praia. Certamente uma ótima despedida desta ilha que ganhou nossos corações e que certamente retornaremos algum dia.
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