Bali, a ilha dos deuses
- blogviajantee

- 5 de out.
- 3 min de leitura
Atualizado: 11 de out.
Um roteiro de 5 dias no mais famoso destino turístico da Indonésia.
Quando o assunto é Indonésia, a primeira imagem que surge na mente de muitos é, sem dúvida, a Ilha de Bali. É importante lembrar que a Indonésia é o maior arquipélago do mundo, com mais de 17 mil ilhas. Apesar disso, Bali se destaca como o principal destino turístico do país, e foi apelidada carinhosamente como “a Ilha dos Deuses”. De origem vulcânica, a ilha abriga três vulcões principais: o Monte Batur e o Monte Agung, que permanecem ativos, e o Monte Batukaru, um vulcão adormecido. Essa formação vulcânica proporcionou um relevo diversificado, fundamental para a criação dos famosos terraços de arroz. Essa engenhosa adaptação local permite o cultivo do arroz, ingrediente essencial na culinária balinesa, reconhecida como uma das mais saudáveis do mundo.
A história de Bali é rica e antiga. Os primeiros habitantes conhecidos da ilha foram os povos austronésios, que chegaram de Taiwan por volta do ano 2000 a.C. Com o passar dos séculos, pequenos povoados surgiram, cada um com seus próprios líderes. Foi apenas por volta do final do século X que esses pequenos reinos foram unificados por Sri Kesari Warmadewa, considerado o primeiro rei de Bali. Ele estabeleceu as bases políticas e religiosas que influenciariam as futuras dinastias balinesas. Seguidor do budismo, a ele é creditada a mistura única de budismo e hinduísmo que deu origem à religião hinduísta balinesa que conhecemos hoje. Os primeiros europeus a chegarem à ilha foram os portugueses Antonio Abreu e Francisco Serrão. Naquela época, Bali fazia parte do vasto Império Majapahit. Com a queda do império em 1520, Bali tornou-se um território independente, mantendo-se assim até 1906, quando foi dominada pelos holandeses. Assim como o restante da Indonésia, Bali também enfrentou períodos de ocupação por outras potências. Foi dominada pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, libertada pelos ingleses, e depois voltou ao domínio holandês antes de finalmente conquistar sua independência como parte da Indonésia.
Atualmente, Bali é lar de paisagens exuberantes e de praias deslumbrantes, com destaque para as regiões de Seminyak e Uluwatu. A ilha também oferece restaurantes de qualidade internacional, inúmeros e deliciosos cafés, e uma vida noturna vibrante. Todos esses fatores contribuem para que Bali seja vista como um paraíso, atraindo inclusive muitos nômades digitais em busca de um estilo de vida inspirador.

Chegamos em Bali no final de setembro de 2025, vindos da Alemanha, do Aeroporto de Frankfurt (FRA), fazendo uma escala no Aeroporto de Singapura (SIN), e de lá um voo direto até o Aeroporto Internacional Ngurah Rai (DPS), também conhecido como Aeroporto de Dempasar, principal aeroporto da ilha. Como já havíamos preenchido online a isenção de visto, conhecida como A1, e a declaração da alfândega, a imigração foi bastante tranquila, e sequer precisamos carimbar o passaporte. No aeroporto um transfer que havíamos reservado anteriormente, no valor de 400 mil rupias indonésias mais 20 mil rupias pelo estacionamento, nos esperava para nos levar ao nosso primeiro destino na ilha, Ubud, no qual chegamos duas horas após deixar o aeroporto.






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